14 junho, 2011

Diexim Expresso no "bom caminho" para retomar operações de voo


A companhia ligeira de aviação angolana Diexim Expresso “está a trabalhar e está no bom caminho para retomar as suas operações de voos”, suspensas pelo INAVIC desde 16 de Abril de 2011, anunciou hoje (segunda-feira), em Luanda, o seu director-geral, David Francisco Neto.

De acordo com o responsável, em entrevista à Angop, actualmente os técnicos da empresa e do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAVIC) estão a trabalhar em conjunto para ultrapassar este momento que a companhia enfrenta, estando-se agora a fazer as inspecções nas áreas de operações e manutenção, assim como demonstrações para se repor a normalidade operacional da transportadora.

Diante da realidade, a situação permite hoje afirmar que “o processo está a decorrer bem, visto que a Diexim Expresso conseguiu resolver a questão dos documentos e manuais num tempo record de cerca de 45 dias, o que normalmente se faz em um ano, o que anima o futuro da empresa”, acrescentou o director-geral da companhia.

Entretanto, apesar disso, David Neto, para evitar falsas expectativas, segundo seu entender, evitou anunciar a data ou período em que a suspensão de operação de voo poderá ser levantada, remetendo a apresentação da informação ao INAVIC, organismo que coordena o processo de certificação de companhias aéreas em Angola e que já aceitou muitos dos manuais e instrumentos de voos apresentados pela transportadora.

Ainda assim, o director-geral reafirma que o processo de recepção do certificado de navegabilidade está no bom caminho e, dentro em breve, vai terminar.

“Quando assim acontecer, a Diexim dará a conhecer ao público e aos seus principais clientes, que são todos os angolanos interessados nos serviços da companhia”, sublinhou.

Segundo David Neto, que agradeceu a solidariedade das instituições que estão a apoiar a empresa a ultrapassar tal momento, “na vida há desafios e este foi um obstáculo que surgiu na vida da empresa que, com trabalho e zelo, será ultrapassado dentro em breve”.

Quando a empresa for re-certificada pelo INAVIC vai continuar a realizar as suas operações normais para os destinos aonde regularmente voava, nomeadamente Benguela, Cabinda, Soyo (Zaire), de forma diária, e Lubango (Huíla) e Huambo, de forma alternada.

A referida transportadora é propriedade do grupo empresarial angolano Bartolomeu Dias (BD).


Fonte: Portal Angop

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