07 junho, 2011

Setor aéreo crescerá 32% até 2014


As filas nos aeroportos brasileiros não ocorrem por acaso e, na realidade, podem piorar. O setor aéreo do País registrou o segundo maior crescimento do mundo nos quatro primeiros meses de 2011 e o tráfego de passageiros no Brasil promete ser um dos que mais sofrerá expansão nos próximos três anos. O alerta é da Iata (sigla em inglês para Associação Internacional de Transporte aéreo), que estima que até 2014 o Brasil terá 90 milhões de passageiros por ano, 32% acima dos atuais 57 milhões.Segundo relatório divulgado no último fim de semana pela entidade com sede em Genebra (Suíça), o tráfego de passageiros domésticos no Brasil dobrou em apenas cinco anos. Só a Índia teve uma expansão mais rápida no mundo, com seu setor aéreo triplicando.

Na Ásia, a emergência da China e da Índia compensaram uma queda de 20% nos voos aos Japão em 2011. No caso do Brasil, a expansão foi de 23,8% até o mês de abril, bem acima da média mundial de 16% de crescimento.

Os americanos continuarão sendo o maior mercado do mundo, com 671 milhões de passageiros domésticos e 215 milhões em voos internacionais. Mas a expansão será mais forte justamente nos emergentes. O relatório aponta o Brasil como o quarto maior mercado de passageiros domésticos até 2014, com 90 milhões, atrás de EUA, China (379 milhões) e Japão (102 milhões). Por ano, a expansão no Brasil será de pelo menos 10%. Para a Iata, os números mostram que o Brasil não tem outra alternativa senão a de incrementar o número de aeroportos, pistas de pouso e modernizar seu setor aéreo.

A China será responsável pelo maior contingente de novos passageiros nos próximos três anos, segundo a previsão da associação. Dos 800 milhões de passageiros a mais no mundo até 2014, 214 milhões estarão associados à China. Serão 181 milhões em voos domésticos e 33 milhões nos internacionais.
No restante do mundo, a Iata estima que a indústria terá um ano de perdas, já que o preço do petróleo promete se manter alto. A cada US$ 1 de aumento do barril de petróleo, o setor é obrigado a gastar US$ 1,6 bilhão a mais por ano. Outro problema é a queda na demanda nos países ricos.

As estimativas feitas em março apontavam para uma expansão nos lucros de US$ 8,6 bilhões no setor em 2011. O valor já era uma redução pela metade dos resultados de 2010, mas a queda pode ser ainda maior por causa do desastre no Japão.


Brasil tem segunda maior expansão no setor aéreo de janeiro a maio

Ocorreu no Brasil o segundo maior crescimento do setor aéreo no mundo nos quatro primeiros meses de 2011. Nos próximos três anos, o tráfego de passageiros no Brasil promete ser um dos que mais se expandirá, alerta a Associação Internacional de Transportes aéreos (Iata), ao estimar que até 2014 o Brasil terá 90 milhões de passageiros por ano, 32% acima do atual.

Segundo relatório divulgado no fim de semana pela entidade com sede em Genebra (Suíça), o tráfego de passageiros domésticos no Brasil dobrou em cinco anos. Só a Índia teve uma expansão mais rápida e triplicou o movimento aéreo.

Por ano, a expansão brasileira será de ao menos 10%. Para a Iata, os números mostram que o país não tem outra alternativa senão a de aumentar o número de aeroportos. Até abril, o crescimento foi de 23,8% – acima da média mundial de 16%.

A responsável pelo maior contingente de novos passageiros nos próximos três anos, porém, será a China, projeta a Iata. Do acréscimo de 800 milhões de passageiros previstos no mundo até 2014, 214 milhões estarão associados ao país. Serão 181 milhões em voos domésticos e 33 milhões em rotas internacionais.
No resto do mundo, a entidade estima que a indústria terá um ano de perdas, já que o preço do petróleo deve ficar alto. A cada US$ 1 de aumento no barril, o setor é obrigado a gastar US$ 1,6 bilhão a mais por ano. Estimativas apontavam, em março, expansão nos lucros de US$ 8,6 bilhões no setor em 2011, menos da metade dos do ano passado.


O ranking futuro

Projeção de mercado doméstico para 2014, em passageiros:
1º EUA 671 milhões
2º China 379 milhões
3º Japão 102 milhões
4º Brasil 90 milhões


Fonte: Aviação Notícias

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