07 junho, 2011
Mais de 900 assinaturas na petição contra a greve na TAP
O documento apela a que o Governo avance com uma requisição civil para impedir a paralisação de dez dias do pessoal de cabine, prevista para 18, 19, 20, 25 e 26 de Junho e 1, 8, 15, 22 e 29 de Julho. O documento será depois entregue ao Primeiro-Ministro e ao Presidente da República.
"Nesta altura é inaceitável prejudicar por dez dias, que se reflectem em muitos mais, todo o negócio da TAP e de operadores turísticos", disse ao Económico o autor da petição, preferiu não ser identificado. "A TAP perderá milhões na sua privatização. Aceitamos o direito à greve mas valores mais altos devem nesta altura ser observados", acrescentou.
O documento refere que "é inaceitável que a classe tripulante da TAP uma vez mais avance para a greve pondo em causa colegas, a empresa, o prestígio já tão abalado do país e a unidade de esforços que a todos nós compete".
Contactada, a TAP disse apenas que "os problemas da empresa devem resolver-se dentro da empresa".
A administração da companhia aérea e o Sindicato Nacional de Pessoal de Voo e Aviação Civil (SNPVAC) ainda não voltaram a reunir para discutir o que levou o pessoal de cabine a agendar uma greve: a redução de um elemento nas tripulações. Ao que o Diário Económico apurou estão a decorrer conversas técnicas sobre o tema mas ainda não houve um regresso à mesa das negociações.
Fonte: Econômico
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