17 junho, 2011
Falta de investimento retira competitividade à aviação europeia
A falta de investimento em infra-estruturas afecta negativamente o panorama da aviação europeia e retira competitividade a companhias e aeroportos. Este um dos problemas apontados ontem pelo CEO da TAP, Fernando Pinto, na Conferência Anual da ACI Europe que decorre até hoje no Estoril.
Ao intervir no painel “Como pode aviação europeia responder eficazmente à mudança global de parâmetros económicos?”, Fernando Pinto falou da fraca competitividade do sector na Europa, e apontou diversas razões. Uma delas é a falta de investimentos em infra-estruturas “que nos impede de crescer”, afirmou.
Uma afirmação que acabava por ir ao encontro das declarações que tinham j´+a sido proferidas pelo director-geral do ACI que tinha avançado que a partir de 2030 a Europa perderia passageiros por falta de capacidade aeroportuária.
Para Fernando Pinto, a concorrência faz-se hoje em termos de network e de hubs pelo que “quanto melhor o network e os hubs funcionarem mais competitivos serão os aeroportos e as companhias aéreas”.
O CEO da TAP falou ainda da necessidade de “coordenação” e “cooperação” entre aeroportos e companhias aéreas, e deu o exemplo português. “O aeroporto de Lisboa mudou muito”, afirmou, uma mudança para melhor que apenas foi possível através da conjugação de esforços que envolveu, nomeadamente, a TAP e a ANA Aeroportos. Este projecto conjunto entre o aeroporto e a companhia aérea, disse, permitiu resolver muitos problemas e “proporcionar melhores serviços aos passageiros”.
O congresso da ACI Europe, que hoje termina no Estoril, reúne cerca de 400 participantes, representantes de aeroportos nacionais e internacionais e de companhias aéreas, que ali estão a discutir desde ontem as melhores opções para superar as novas realidades económicas e operacionais e, simultaneamente, melhorar a experiência do passageiro.
Fonte: Turisver
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